Monday, February 06, 2006

O meu Primo Ernesto.

Existem sempre pessoas nas nossas vidas que nos marcam. O meu Primo Ernesto foi uma dessas pessoas que me marcou de uma forma tão valiosa e profunda que eu não sei se conseguirei prestar-lhe aqui uma homenagem póstuma, digna do seu valor, mas vou tentar...
O Primo Ernesto era, na realidade, primo direito do meu Avô Américo. Cresceram juntos, e pode-se dizer que eram como irmãos. Sempre brincalhões, um com o outro, particularmente na altura dos aniversários...tinham 6 meses de diferença um do outro, e faziam sempre questão de o mencionar, quando a vantagem era propícia, claro!...'Então parabéns!...estás um rico velho!', dizia o primeiro, assim que o outro ficava mais velho. 'Parabéns ao novo!...Olha que agora não estás melhor!', dizia então o segundo, assim que o primeiro o apanhava na idade...E era assim uma brincadeira constante que durou 88 anos.
Ir à casa do Primo Ernesto e da Prima Hortense, a sua esposa, quando eu era míudo, aos fins-de-semana, era um acontecimento que me deixava confortavelmente ansioso, de uma visita para a outra. E, se por algum acaso, faltávamos à visita, era como uma nuvem negra que me entupia a vista e as ideias...ficava cá com uma raiva!...
O meu primo Zé, na altura tratado por Zézinho, e apenas uns dois anos mais velho que eu, foi criado por eles, e é claro que era sempre um companheiro com quem eu podia brincar e fazer travessuras. Reconheço que era sempre divertido ir lá a casa e brincar com ele, mas a verdadeira razão que me alegrava a visita era mesmo o Primo Ernesto!...
Os serões eram sempre acompanhados de uma mesa cheia e divertida, de comida e de gentes! As conversas diluíam-se umas com as outras, a casa era enorme e espaçosa, havia sempre miudagem com quem brincar e havia sempre caixas de jogos divertidíssimos. O tempo passava a correr naquele ambiente, e a hora de voltar a casa era sempre encarada com tristeza e resignação. Durante todos os anos que visitámos a casa do Primo Ernesto, não me recordo de o ouvir alguma vez repetir a mesma história...e ele era um contador de histórias!...Se bem que a percepção, na altura, fosse bastante limitada, lembro-me vagamente de excertos de histórias fantásticas que ele contava sempre!...
Um dedicado apícultor, o Primo Ernesto produzia um excelente mel, ou como ele dizia, 'As abelhas produzem o mel, e nós limitamo-nos a roubá-lo delas!...'. Extraído de colmeias que tinha em várias regiões, particularmente em Monsanto e dos arredores do Bombarral, se a memória não me trair, havia sempre 'Mel do Primo Ernesto' em nossa casa, e com o mel havia sempre uma história também!...
E depois havia os bichos-da-seda!...o Primo Ernesto criava bichos-da-seda por causa dos casulos, dizia ele, que eram utilizados pelas fábricas de seda. Foi ele que me introduziu à criação destas lagartas, e me ensinou tudo o que sabia acerca do processo de desenvolvimento destes bichos, do ovo à borboleta!...E era isso que me fascinava nele...o contágio do conhecimento era irreversível!...O Primo Ernesto tinha um quintal onde crescia uma amoreira gigante, que eu e o Zézinho trepávamos tão rápida e ágilmente como era possível a dois míudos. As folhas da amoreira são o alimento dos bichos-da-seda, por isso, a fonte de alimentação não era problema nenhum de recurso para nós. Durante o periodo dos bichos-da-seda, passávamos os dias encavalitados na árvore, a apanhar folhas para saciar o voraz apetite desses curiosos bichos, que cresciam rápidamente, gordos e satisfeitos, passando o dia a comer. Depois começava a metamorfose, eles construíam o casulo que era parecido com um ovinho de seda, sólido e de tom amarelado, feito de quilómetros de um fio de seda enrolado durante dias.
Depois de um periodo que parecia interminável, saíam os bichinhos, agora transformados em borboletas brancas, cobertas de um pelo macio como a seda, e umas sobrancelhas pretas muito engraçadas. Não duravam muito tempo, e não voavam, mas cupulavam durante o seu curto periodo de vida, e punham cerca de 300 ovos cada uma, que mudavam lentamente de cor, amarelo pálido, quando eram postos, até se tornarem castanhos, e por fim cinzentos, até ao ano seguinte, quando chocavam e apareciam uns bichinhos pretos, do tamanho de formigas. Geralmente, quando os ovinhos chocavam, ainda não havia folhas na árvore, mas a inesgotável sabedoria do Primo Ernesto ensinou-nos que se podia alimentá-los com folhas de alface, até a amoreira ter folhas!...Que alívio!...
O Primo Ernesto tinha sempre umas boas dezenas de caixas de bichos-da-seda, todos os anos, fazendo uma criação anual de milhares de casulos. O meu avô nunca me deixou expandir muito com o contágio das multidões, mas penso que num ano, em particular, consegui ter cerca de 300, umas cinco ou seis caixas deles!...Aquilo é que era comer folhas de amoreira!...Não pensem que não dá trabalho ter bichos-da-seda!...O Primo Ernesto era diligente na manutenção destes animaizinhos, e ensinou-nos sempre a tratar deles com cuidado e dedicação...além de comerem muito, também estavam sempre a fazer caganitas pretas, e o nosso trabalho diário era retirar os restos das folhas devoradas, que consistiam em autênticos trabalhos de filigrana, separar os bichinhos todos, limpar as caganitas, colocar folhas novas nas caixas de cartão, e tornar a colocar os bichos esfomeados nas folhas novas, que tinham de ser substituídas cerca de 3 ou quatro vezes por dia!...Agora imaginem fazer isto com 300 bichos...Arre!...Quando os ovos eram finalmente postos, cortávamos as caixas aos bocados, e guardávamos assim os ovinhos até ao ano seguinte onde, por fins de Fevereiro, aguardávamos de novo o aparecimento da bicharada. E isto tudo por causa do Primo Ernesto!...todos os míudos que eu conhecia tinham bichos-da-seda, mas os nossos eram descendentes dos do Primo Ernesto, e guardávamos os ovos de um ano para o outro!...Os outros míudos compravam os bichinhos, já com um centímetro ou dois de comprimento, nas tabacarias das esquinas que os vendiam à dúzia, e aos saquinhos de folhas também!...Mas nós não, nós tinhamos a amoreira do Primo Ernesto, e criávamos os simpáticos bichinhos desde o ovinho, sim, aquilo era tradição e orgulho!...
Recordo-me também do Primo Ernesto nos contar histórias pormenorizadas das abelhas, e da forma como as colmeias eram organizadas em sociedades matriarcais onde a Rainha reinava, e a forma como as abelhas comunicavam umas com as outras!... porque o Primo Ernesto não se limitava a ter abelhas e bichos-da-seda...ele estudava apaixonadamente esta bicharada toda e compreendia os seus ciclos, estruturas sociais, hábitos e morfologia. Hoje, arrisco-me a pensar que o Primo Ernesto fazia estas coisas para nos poder ensinar a nós, os míudos, a respeitar a natureza e a tomar mais atenção ao mundo que nos rodeava na altura, sem computadores e televisão a cores.
A sabedoria do Primo Ernesto era inesgotável, e penso que foi isso que me atraíu tanto nele!...Sempre pronto a contar uma história, sempre pronto a desafiar o nosso conhecimento científico e a enriquecer-nos com mais conhecimento ainda. Não me recordo nunca de um momento com o Primo Ernesto que não fosse agradávelmente instrutivo e gratificante, e por isso lhe agradeço pela sua contribuição tão valorosa, que me ajudou a crescer e a tentar sempre ter o mesmo espírito inquisitivo que ele nos ensinou. Tive sempre a sorte de o visitar, até bastante recentemente, antes de ele ter sido internado por questões de saúde mental, quando me deslocava de férias à Lusa Terra, e numa dessas visitas, há cerca de dois ou três anos atrás, aconteceu um episódio interessante. A prima Hortense tinha falecido há pouco tempo, vítima de um súbito derrame cerebral, fulminante, e o primo Ernesto encontrava-se em casa, na companhia do Pilecas, um dos seus gatos. Como se tinha tornado tradição, durante a minha curta visita a Portugal, fui visitá-lo com o meu Avô, e sentámo-nos a ouvir mais uma das interessantes histórias que o Primo Ernesto sabia sempre contar tão bem, e que continuavam a cativar os meus ouvidos com o mesmo encanto de quando eu era míudo. Durante a minha visita, a conversa foi parar à história de um violino antigo, pertencente ao Tio Ramalho, esposo da Tia Alzira, estes últimos tendo sido os pais da falecida Prima Hortense. O Tio Ramalho tinha sido Tipógrafo do Jornal da República, no tempo da formação da República Portuguesa. Nesse tempo, também era o primeiro violinista da Tuna Académica de Lisboa, e chegamos assim à história do violino do Tio Ramalho. Ora, o violino do Tio Ramalho tinha estado a descansar, há já imensos anos, na sua caixa original de madeira, preta, no topo de um móvel pesado, acumulando a poeira dos tempos e remexido ocasionalmente apenas por alguma lembrança memorial. Não se sabe há quanto tempo já lá estava, nem existem recordações da caixa ter sido aberta, porém, desta vez, por alguma curiosidade mais forte, foi decidido que a caixa devia ser transladada para um local mais acessível, e mesmo aberta, para verificar e confirmar a existência de tal instrumento que tem sido a razão de tantas conversas na família, muitas vezes simples lembranças sentimentais da vida passada do Tio Ramalho.


Existia uma chave pequena, presa à pega da caixa do violino, mas estava partida, sabe-se lá há quantos anos, e o fecho era forte e bem seguro. Fechaduras destas não se fazem já há muitos anos, eram feitas para durar e resistir, como provava esta agora!... A solução seria utilizar uma pequena serra de ferro e violar o tempo e os anos desta caixa tão cuidadosamente selada.

Serrar o fecho não foi tarefa fácil, pela limitação do angulo de acesso, e tendo em conta o cuidado necessário para não estragar mais nada. Quando o fecho cedeu, abriu-se a caixa, cuidadosamente, para não cair nada sem aviso, e também porque havia uma certa apreensão em expôr aos nossos olhares cobicosos, repentinamente, um objecto que há tantos anos se encontrava fechado. Depois de aberta a caixa, o espectáculo que se apresentou diante dos nossos olhos foi um momento acompanhado por um silêncio mágico de deslumbramento e respeito. Ali se encontrava o violino, com o tampo harmónico, em pinho, coberto por um verniz brilhante de um laranja vivo e cuidado, com todos os seus recortes bem delineados e balançados, como o desenho feito pelos braços de uma bailarina que dança ao som deste mesmo violino, numa cúmplicidade de música e movimento que se conheceram desde sempre. As cordas já não existiam, decerto comidas pelo tempo e pelo uso, mas isso não lhe retirava nenhuma graciosidade. Todo o resto se encontrava intacto e bem conservado. A voluta, bem torneada, com uma graciosidade imperdível, as cravelhas em madeira, fora de serviço mas todas presentes, a pestana e o cavalete, este numa madeira mais clara, minuciosamente trabalhado e recortado. O estandarte, preso ainda ao botão pela corda original, e o descanso para o queixo quase que convidavam a uma melodía harmoniosa ainda por tocar. O fundo e as costilhas, feitos de plátano encontravam-se igualmente em excelente estado de conservação. Senti que estava perante uma pequena obra de arte, um retalho de um passado distante, ao mesmo tempo familiar, e senti uma alegria enorme por ter tido a sorte e a honra de ter partilhado este instante tão mágico de descoberta. Costuma-se dizer que a curiosidade matou o gato, e a curiosidade não estava ainda satisfeita, faltava ainda tentar descobrir algum vestígio, ou sinal da origem de fabrico, um nome, uma direcção, ou mesmo uma data, algo que nos dirigísse a um local, ou a um espaço temporal onde pudéssemos colocar este violino, no espaço e no tempo, num ou noutro, ou em ambos. Curiosamente, como o gato, espreitei pelos effes, os orifíçios graciosamente recortados no tampo harmónico do violino, em busca de um sinal de identificação, e ali estavam, cuidadosamente gravados a fogo, no fundo do violino, visíveis apenas pela curiosa espreitadela furtíva. Aí, lia-se, Antonius Stradivarius Cremonensis, Fabriobat Anno 1718!

Ainda noutra ocasião, e numa das últimas vezes que o visitei, levei-lhe um frasco de mel, desta vez proveniente de umas colmeias que eu tinha em Bethany, no Canadá, e senti nos olhos dele uma felicidade e um carinho imenso por saber que, de alguma forma, me tinha tocado na alma. Foi talvez uma forma de eu lhe agradecer, igualmente, pela sensibilidade e pelo conhecimento que ele tão generosamente me transmitiu.
Hoje de manhã, recebi a notícia que ele tinha falecido. Obrigado, Primo Ernesto, por ter feito uma diferença tão grande no enriquecimento do meu desenvolvimento!...O meu desejo é poder vir a fazer o mesmo com os míudos de agora, e deixar neles uma recordação tão positiva como o Primo Ernesto me deixou a mim.
De sua real e mui nobre descendência, ficou o seu estimado filho, D. João Cadaval Rocha, Barão e Senhor Mestre das Artes das Marinhas, que é igualmente gracioso e altivo nos seus serões de contar histórias, e que manterá, da mesma maneira, a magnífica tradição do Senhor Seu Pai, em refrescar as ideias à juventude com as suas maneiras de relatar, e que me cativou igualmente durane os meus anos mais tenros. Os meus sentimentos, querido e estimado Primo Joãozinho, o meu coração está com o teu. Por muito difícil que esta jornada possa ser, é importante que saibas que tanto o Primo Ernesto como tu contribuíram imenso para a felicidade de muitas pessoas!...Se não fosses tu, Joãozinho, eu hoje não teria a paixão que tenho por aquários com peixes tropicais, nem talvez o espírito de aventura de viajar por terras estranhas e distantes, como tu tão bem nos relatavas das tuas viagens marítimas de longo curso. Coragem!... a sabedoria, a vivacidade, o espírito da descoberta, e a paixão do meu Primo Ernesto, Senhor Teu Pai, assim como a Tua, não caíram nem caírão nunca em mãos, ou pensamentos alheios, e os bons momentos serão sempre recordados com um sorriso!...
Beijinhos e abraços a todos,
Nuno Osvaldo a.k.a. CBC

9 Comments:

Anonymous Anonymous disse...

Lindíssimo Nobre Conde!!!

Nada é mais valioso nessa vida, do que boas lembranças a serem descritas - como essas agora - deixadas por pessoas queridas, cujos ensinamentos, trazem recordações e memórias fixadas no nosso tempo.

Que bom que o Tio Ernesto, pode fazer também, o papel de um segundo avô e tão querido quanto!!!
Sabemos que um avô na vida de uma criança, já é bom demais e dois então, nem se pode imaginar!!! É a felicidade em dobro!!! É o que a criançada deseja e sonha!!!
Parabéns pela bonita infância!!! Tanto a que te ofereceram, quanto a que tu soube muito bem aproveitar!!!

Reverências
Das águas do Rio Vermelho

9:08 AM  
Anonymous Anonymous disse...

Dispo a cota de malha metálica, pouso o elmo no chão, encosto a espada à muralha, penduro o escudo com as nossas armas e deixo correr livremente as lágrimas pelo mais nobre dos nossos primos, o segundo mais novo de uma ínclita geração de seis, o último trio do lado dos Cadavais nascido - com a Alda e a Osvaldina - no Rio de Janeiro.
Eu não sabia que o Nuno tinha partilhado quase as mesmas experiências que eu com o Ernesto. Na geração anterior à dele, também eu cheguei a participar no culto de fim-de-semana junto às colmeias, então na encosta da Cruz Quebrada, virada para o Tejo.
O Ernesto e a Hortense foram sempre os meus primos preferidos, sempre o confessei abertamente. Sempre me apoiaram quando preferi ser escriba a guerreiro, sempre compreenderam a minha aversão à ditadura, sempre me protegeram de uma certa austeridade dos meus próprios pais, sem nunca os desautorizarem, como é apanágio da nobreza da sua linhagem.
As histórias do Ernesto sobre a sua comissão de serviço nos Açores, durante a II Guerra Mundial eram fascinantes. Poucos sabem, mas foi o furriel Miliciano Ernesto do Rosário Cadaval Rocha que na véspera da entrada dos aliados nos Açores, ele partiu numa frágil lancha, com a sua secção, e uma "carta de prego", lacrada, com ordens severas para só a abrir em alto mar, direcção à ilha da Graciosa. A missão era a de ocupar o posto de rádio nas mãos de um cripto-nazi. O que levou a cabo.
Não me lembro, mas fui ao casamento do Ernesto e tive uma "birra" de antologia por não querer abandonar o mosteiro dos Jerónimos com o meu padrinho...
Mas lembro perfeitamente um maravilhoso Pato Donald, coloridíssimo, assente sobre rodas, que ao puxar fazia quá-quá-quá... Foi o presente que o Ernesto me trouxe dos Açores no fim das hostilidades.
A sua passividade e calma escondia uma alma de artista, um coração enorme, uma paciência infinita para com o filho João e comigo, a quem cognominou um dia de "mosquito eléctrico" quando na piscina do saudoso Club Sportivo de Pedrouços - a cuja direcção pertenceu anos com o seu primo-irmão, Américo Osvaldo, nosso pai e avô - ganhei a minha primeira prova de 50 metros livres.
O primo Ernesto era, fundamentalmente, um educador, e foi só a ele que mandei, de Praga, nos tempos da opressão, um postal em que assinei: Seu primo, Checoslovasco, interceptado pela PIDE, "esfregado" na minha cara pelos títeres da gestapo salazarista após o meu regresso a Portugal.
O Ernesto - e seu cunhado José Pedro Medina de Sousa, um médico ilustre - foram os melhores mentores que encontrei na família do lado de meu Pai. Ambos partiram para sempre mas viverão na minha memória até ao último momento de lucidez que me assista.
Ah, Seu Arnesto, obrigadinho por tudo!
Vasco Oswaldo Santos,
Visconde de Montanelas

5:19 PM  
Anonymous Anonymous disse...

Nobres Senhores!!!

E porque eu digo sempre Tio Ernesto se ele é de fato, Primo Ernesto???

Até eu, do lado de cá da linha imaginária, já escutei estórias memoráveis a respeito dele. Eu leio primo, escuto primo e o vejo sempre como um tio e ou um avô bem querido. Acho que deve ser pelo que sinto ao escutar as estórias e agora, lendo as contadas aqui...

Beijo a vocês!!!
Com reverências!!!

Das águas de Rio Vermelho

9:02 PM  
Blogger Cadaval disse...

De facto, deixa-nos mesmo muitas saudades.
Foi sem dúvida um Amigo e Professor.

Um abraço,
Ricardo
(neto)

10:18 AM  
Blogger Nuno Zeppo disse...

É uma delícia vir a saber que os netos do Primo Ernesto, meus primos também, acabaram por encontrar este cantinho e juntaram as suas nobres vozes ás nossas, validando assim a maravilhosa experiência que foi conhecer o Ernesto, e ser assim tocado por ele. Bem hajam todos os que de tão longe regressam assim, e assinam com entusiasmo o nosso pergaminho.
Um abraço ao primo Ricardo e ao Primo Miguel, fièis netos do Ernesto, e filhos do Estimado Barão D. João Cadaval Rocha, que também mandou notícias por correio especial!
Ponha-se a mesa, e com as louças de porcelana e as pratas mais ricas, que se vai fazer um banquete para a família!...

2:32 PM  
Anonymous Anonymous disse...

Nobres Condes dos Burriés

Estou hospedando em meu Chateau de veraneio das Águas de Rio
Vermelho (isso é demais!!!), a Nobre Marquesa de Rivadalho, a responsável por toda o Projeto de Pesquisa e Análise de Espaços de Poder do Reino de Baixo , vulgo favela!!!
Peço por favor a gentileza de aceitar a participação em sua mui nobre cozinha, para que a partir dessa data, possamos contar com sua nobre presença à sua mesa.

Feita a apresentação formal, resta-nos a sua aprovação e em breve cá teremos a prensença da Nobre Marquesa a nos brindar com sua vasta sabedoria, caso o senhor a aceite em suas receitas. Tenho por certo que isso muito agradará aos Nobres Senhores de terras geladas do norte.

Reverências
Baronesa de Rio Vermelho

8:51 PM  
Anonymous Anonymous disse...

Caríssimos Condes de Burriés

Queiram por favor relevar meu erros de digitação, pois a essa altura do banquete, já derrubamos -eu e a Marquesa - duas consideráveis botijas de nobre vinho branco, de origem francesa...

Reverências
Das águas do Rio Vermelho

9:50 PM  
Blogger Nuno Zeppo disse...

Alvíssaras, Marqueza de Rivadalho, alvíssaras!...

Seja Sua Senhoria muito bem vinda a estas Nobres Cozinhas!

Em honra das favelas, ponha-se o pote ao fogo e coza-se o feijão com as linguíças, para o tira gosto!

Em breve, como foi já prometido, iremos preparar um novo banquete, já tão esperado e desejado!...

As cozinhas estão neste momento a ser esfregadas, o chão polido, e os potes areados!

Até breve nobres senhoras!

CBC

12:06 AM  
Anonymous Anonymous disse...

Sobre o violino: Se não for somente uma cópia, é um violinão. Um tesouro! Pelo cuidado do dono em tirar as cordas e manter trancado a chave, suponho que não seja uma cópia.

Se quiser saber mais sobre os Strad consulte esse site: www.cozio.com

Ele contém muitas informações sobre instrumentos antigos e raros.

2:01 AM  

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